O tic-tac mostra três e vinte da manhã
Acordada, penso no amanhã
e em um convite interno surgir
para levantar em busca de ideias a ingerir
Uma proposta sugerida dalí
fez sentido quando lí
Indaguei Beatles em vinil
Mas nada apagou meu sensível fogo hostil
Sete minutos se passaram
Nove versos se espalharam
Às 4:20, voluptuarei uma companhia
Sentir a brisa da madrugada
Eu queria
terça-feira, 1 de setembro de 2009
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Fala, menina.
ResponderExcluirMuito bom a noção de tempo passando enquanto o poema nasce. E o texto solto, simples, direto.
Quando eu crescer vou escrever assim.
rsrs.
Felipe.
É um relato da simplicidade da madrugada. Ao mesmo tempo que cheia de mistérios e provocações, tudo se simplifica quando pensando no "estar sozinho" (não pela solidão, de fato, mas pelo sentimento do eu como um ser pensante),de maneira a deslumbrar a madrugada enquanto o tempo vai passando. E nada melhor que um texto simples, com um gostinho de reticências no final. Não é um dos meus textos mais bonitos, mas dou valor pelo momento, pelas palavras terem deslizado do lapis pro papel!
ResponderExcluirÉ isso!
Obrigada mais um vez Felipe! Sempre com ótimos comentários!!
Esse texto tem tantas coisas escondidas nas entrelinhas... algumas metáforas nos fazem viajar em pensamentos volumosos. Cheios de significados onde parece haver apenas o vazio.
ResponderExcluirme peguei pensando e analisando o "sensível fogo hostil". Simples, inerente ao ser humano e paradoxal. Algo bonito e perigoso ao mesmo tempo...
fazia mto tempo q eu não entrava na net p ler... e não me arrependi de tê-lo feito.