segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Metade da laranja

E na beleza da ponta do lápis
que acredito que minhas dores estão cessando
Foi-se a época que as agulhas me acertavam
no gramado cintilante estou zigzagueando

Ouço Let it be
sentindo que naquela escuridão não vou mais cair
Espero outro você surgir
mas sei que sua alma voltará assim que a pulsada permitir

Já disse, volto a repetir
meus adágios são os mesmos
Agora em paz
pois sei que o amor não se pode destruir

Trufa verde sonho em saborear
Meus olhos se inundam
mas para a secura da minha boca passar
Ansiosa aqui, esperando o tempo, do meu lado, se sentar

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

4, 3, 2, 1 e ponto

Quanto mais se imunda
mais quero sair deste leito
Empurro a força do medo
Sei que estou caminhando ao relento

Meus adágios são os mesmos
mesmas lágrimas, angústias e ardor
Procurando um gole que cure continua dor

Esperancei um novo suspiro, quando um nascer do sol eu vi
Descobri um horizonte aqui, e por ventura também ali

Uma nova pétala de brilhantes, eu quero escrever e assim

Aquecer