segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Metade da laranja

E na beleza da ponta do lápis
que acredito que minhas dores estão cessando
Foi-se a época que as agulhas me acertavam
no gramado cintilante estou zigzagueando

Ouço Let it be
sentindo que naquela escuridão não vou mais cair
Espero outro você surgir
mas sei que sua alma voltará assim que a pulsada permitir

Já disse, volto a repetir
meus adágios são os mesmos
Agora em paz
pois sei que o amor não se pode destruir

Trufa verde sonho em saborear
Meus olhos se inundam
mas para a secura da minha boca passar
Ansiosa aqui, esperando o tempo, do meu lado, se sentar

3 comentários:

  1. A métrica sempre interessante. Cada linha uma leitura. Me surpreende.

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    obs: Quem ganhou a cerveja do poema anterior???

    Abs.
    Felipe.

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  2. O Kim ganhou! Mas ainda não fomos tomá-la! hahaha

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  3. "Trufa verde sonho em saborear"

    Verde: Esperança...
    não tem mais nada a dizer. Quando nos inundamos de verde, tudo vai ganhando sabor e tons. Assim evoluímos para um algo MAIS.

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