Quão mais ambiciosa ficar
menos consegui ouvir seu suspeirar
Reflexões tão próximas me fizeram sentir
que tropeçar neste caminho me faria sorrir
Suas palavras, gestos e olhar
só me davam certeza do cintilante azul do mar
Pensei que fosse diferente
mas só vulgaridades habitam sua mente
Confortei meus pensamentos com o veludo das palavras
O sol está se pondo, e minuciosamente não me abraças
Na ventania do clima chegante
retornarei ao meu espírito seguro e aconchegante
Perdi os ponteiros do relógio
quando o amarelo se apagou do meu olhar
uma voz por de tras da nuca:
Espere...Espere... Já já você vai amar
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirFinalmente você voltou a postar. Adorei o poema e gostaria de comentar sobre uma estrofe.
ResponderExcluir"Confortei meus pensamentos com o veludo das palavras
O sol está se pondo, e minuciosamente não me abraças
Na ventania do clima chegante
retornarei ao meu espírito seguro e aconchegante"
Gosto da idéia de retornar ao antigo estado, que, para a mim, é o estado de solidão. Mas não a maneira ruim de olhar para ela, e sim, uma maneira de refletir sobre o seu Eu e repensar suas atitudes. O sol, não mais nos abraça quando precisamos de calor, mas essa inquietação também nos leva a reflexão e a reflexão por fim, nos torna esperançosos para o novo.
Como sempre... você me surpreende tanto com as rimas quanto com o vocabulário rebuscadooooOO.
bjs