Passaram dias e dias
uns senti frio
outros senti calor
Não importa o clima, havia cínica neutralidade no meu interior
Antes, junto a você
estava cega a algo claro de se ver
Você dava-me um calor momentâneo
Mas eu sentia, junto a minha coberta, um frio subterrâneo
O que aconteceu?
Você era singular na minha pluralidade
e eu mais uma que você bebeu
Agora, a desculpa é o egoísta tempo para o estudo do seu próprio eu
domingo, 12 de abril de 2009
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"..havia cínica neutralidade no meu interior..."
ResponderExcluirBela construção. Gosto muito das suas metáforas. São novas. Me surpreendem, não deixam eu deduzir que virá depois.
Felipe, não consigo visualizar seu perfil. Quem é você?
ResponderExcluirCada momento, cada relacionamento, cada conversa e cada palavra são únicas.
ResponderExcluirInfelizmente perdemos muito tempo pensando no depois, na consequência e quando isso ocorre em qualquer tipo de relacionamento, tendemos a criar coisas boas nas pessoas que nos relacionamos.
Queremos tanto ter algo bom com a pessoa, que acabamos enxergando algo que não está realmente lá.
Assim nós, sonhadores como eu e você, damos vazão para ser objetos de pessoa que não sabem ou não conhecem o valor de ter alguém do seu lado.
Não sei porque não está visível. Mas também não ia adiantar muito saber quem eu sou. Enfim, não conheço você também, acabei aqui por puro acaso. Acho que acebei no seu Orkut primeiro, depois acabei aqui. Mas estou gostando, muito.
ResponderExcluirobs: Não vou tentar colocar meu perfil para visualização.